quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Jovens infelizes recorrem a sexo e drogas, diz pesquisa

Incidência de comportamento de risco está ligada a insatisfação na escola

Crianças insatisfeitas com a escola estão mais propensas a se envolver com bebidas, drogas e atividades sexuais. É o que diz uma pesquisa da Universidade John Moores, de Liverpool, na Inglaterra, liderada pelo professor Mark Bellis, do Departamento de Saúde Pública.

O estudo avaliou mais de 3.500 jovens de 11 a 14 anos de idade, de 15 escolas do noroeste do país. Segundo Bellis, crianças com apenas 13 anos já apresentam comportamento de risco.

Durante a pesquisa, foram avaliadas opiniões dos jovens com sobre a vida escolar e em casa, com perguntas abrangendo satisfação com a aparência, relação com os pais e professores, envolvimento com regras, assertividade e remorso.

As conclusões mostraram que os jovens que não gostavam da escola tinham 2,5 vezes mais chances ter relações sexuais precoces. O risco de uso de álcool também era maior, segundo a pesquisa.

"Nossa pesquisa identifica que é provável que crianças que bebem e são sexualmente ativas estão infelizes com suas vidas na escola e em casa. Os riscos são doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência e acidentes ligados ao abuso do álcool", alertou Bellis.

Galileu



terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nove regras para garantir o uso correto do e-mail corporativo

Ao mesmo tempo em que o uso intensivo da tecnologia trouxe uma série de facilidades para as empresas, ela impôs um desafio importante para os CIOs: gerenciar a utilização que os funcionários fazem dos recursos tecnológicos. E, o pior, segundo Patricia Peck Pinheiro*, advogada especialista em direito digital, boa parte das empresas tem corrido sérios riscos, por não conseguir dar a atenção necessária ao assunto.


“As empresas precisam orientar os funcionários e terceiros em relação ao uso das ferramentas tecnológicas, bem como à postura que eles precisam ter nos ambientes eletrônicos”, cita Patricia, que acrescenta: “Temos visto muitos casos de assédio sexual ou moral por conta de mensagens de e-mail, as quais nada mais são do que o papel timbrado da empresa, em meio digital.”

Com o intuito de ajudar os líderes de TI a conscientizar todos os funcionários da empresa sobre a postura correta do uso de novos meios de comunicação eletrônica, a advogada criou uma cartilha de cuidados no uso do e-mail, internet e celular corporativo. Seguem os tópicos abordados pela especialista:

1. Evite termos coloquiais – use o tratamento formal. Isso evita situação de subjetividade e eventuais confusões geradas devido ao tratamento mais íntimo em situação de trabalho/profissional.

Dica: O tratamento mínimo deve ser senhor (sr.) ou senhora (sra.), e não “você”, independente do cargo. Se possível deve ser feito uso da primeira pessoa do plural (ex: “nós gostaríamos de saber”, “vamos agendar”), visto que a comunicação é em nome da empresa.

2. Evite o uso de expressões como “beijos” ao final da mensagem – o correto é enviar saudações ou abraços.

3. Trate de assuntos gerais de modo discreto e bem-educado – pode-se perguntar como foi o final de semana, desejar um bom dia, felicidades, parabéns, manifestar condolências ou pesar, mas assuntos muito íntimos – que possam gerar algum tipo de constrangimento (ex: questões médicas ou familiares) – devem ser evitados.

4. Evite o uso de elogios que possam gerar algum tipo de duplo sentido – pode-se congratular a pessoa por motivo de êxito em tarefas, mas evite elogios que possam estar relacionados à apresentação física ou a partes do corpo, como “linda(o)”, “bonita(o)”, “estonteante”, “maravilhosa(o)” e outros similares.

5. Evite convidar para situações ‘a dois’ pessoas que sejam subordinados hierárquicos – o convite para jantar, para um “encontro”, para uma situação de happy hour (que não seja para toda equipe) pode gerar constrangimento e dar a entender eventual assédio moral.

6. Evite falar mal da empresa e/ou de pessoas do trabalho, principalmente com uso de expressões pejorativas, associação com animais, gozação, piada com uso de características físicas ou emocionais. Deve-se lembrar que o ambiente corporativo é monitorado, por isso, intrigas, o uso de palavras para denegrir a imagem de um colega ou chefe podem gerar problemas. E como está por escrito, fica difícil alegar que “não era bem isso o que queria dizer”.

7. Evite fazer uso do e-mail e internet corporativa para buscar emprego em outro lugar – Não se deve enviar currículo pelo e-mail do seu empregador atual. Até para quem recebe do outro lado fica uma situação ruim, pois passa a imagem de que a pessoa não respeita seu local de trabalho.

8. Evite usar ferramentas da empresa como smartphone ou pendrive para armazenar conteúdo particular, fotos mais íntimas – o equipamento corporativo deve ser utilizado para assuntos de trabalho.

Dica: O uso da câmera do celular corporativo para tirar fotos que não tenham relação com trabalho tem gerado muitos problemas nas empresas, especialmente quando a imagem é mais íntima e ainda envolve terceiros.

9. Evite usar o notebook de trabalho para salvar conteúdos particulares, ou mesmo navegar na internet em sites não relacionados a trabalho – com a nova lei da Pedofilia, as empresas estão mais atentas e zelosas no tocante ao conteúdo que está em seus computadores e servidores.

Dica: É comum filhos ou familiares quererem fazer uso do notebook da empresa quando o profissional o leva para casa. Esse tipo de situação pode gerar vários riscos, inclusive de segurança da informação, bem como de exposição de vida íntima. Dependendo do caso, pode gerar demissão por justa causa.

*Patricia Peck Pinheiro é advogada especialista em direito digital, sócia fundadora da Patricia Peck Pinheiro Advogados e autora do livro “Direito Digital” e do áudio-livro “Tudo o que você deve ouvir sobre Direito Digital”, publicados pela Editora Saraiva.

Fonte: UOL

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Verdade Sobre a TV

Um veterano âncora de telejornal foi demitido devido aos baixos índices de audiência. Em sua despedida, ele faz ao vivo uma enfática denúncia dos podres do programa. Uma executiva da TV percebe o potencial de entretenimento disso e o apresentador volta com um programa reformulado onde dispara petardos furiosos contra a falta de escrúpulos das mídias e dos espectadores. Um sucesso espetacular, que não durará muito tempo. Esse o roteiro do filme Rede de Intrigas (1976). Uma das falas fuzilantes do autoproclamado "profeta da tv" é essa:

O apresentador entra em cena ao vivo e, após saudar o público presente, começa:

"Ai de nós. Porque 62 milhões de americanos me assistem agora. Porque menos de 3% de todos vocês lêem livros. Porque menos de 15% de vocês lêem jornais. E a única verdade que conhecem é a que passa pela televisão. Agora mesmo há uma geração inteira que nunca conheceu nada que não tenha saído da televisão. A TV é o evangelho. A revelação final.

A televisão pode fazer ou destruir presidentes, papas, ministros. É a força mais incrível nesse mundo ímpio, e ai de nós se ela cair em mãos erradas. [...] Por isso, ai de nós porque esta companhia agora está nas mãos da CCA, a Corporação de Comunicação da América. E quando a 12ª maior companhia do mundo controla a mais incrível força de propaganda em todo esse mundo ímpio, quem sabe o que será vendido como verdade nesta rede.

Então, prestem atenção! Televisão não é verdade. Televisão é um maldito parque de diversões. Televisão é carnaval, é circo, contadores de história, dançarinas, cantores, malabaristas, domadores de leão e jogadores de futebol. Nosso negócio é matar o tédio. Então, se querem a verdade, procurem Deus. Procurem seus gurus. Procurem a si mesmos! Porque esse é o único lugar onde encontrarão a verdade. Mas ouça, nunca ouvirão nenhuma verdade de nós. Vamos dizer o que quiserem ouvir. Mentimos como loucos. Diremos que Kojak sempre pega o assassino e que ninguém tem câncer na casa de Archie Bunker. E não importa se o herói está enrolado, se acalme. Olhe no relógio. No final do programa, ele vai vencer! Diremos qualquer porcaria que queiram ouvir! Lidamos com ilusões. Nada disso é verdade. Mas vocês sentam aí, dia após dia, noite após noite. Todas as idades, raças, credos.

Somos tudo que vocês conhecem. Estão começando a acreditar nas ilusões que apresentamos aqui. Começam a achar que a TV é real e suas vidas são irreais. Fazem tudo o que a TV manda fazer. Vestem-se como na TV, comem como na TV, criam seus filhos como na TV, até pensam como a TV. Isso é loucura em massa, seus maníacos!

Em nome de Deus, vocês são de verdade! Nós somos a ilusão! Então desliguem as TVs. Desliguem agora mesmo. Desliguem e deixem desligados. Desliguem no meio desta frase. Desliguem! "

notanapauta

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Por que achamos pessoas simétricas mais bonitas?

Sabe o Reynaldo Gianecchini e a Paola Oliveira? Você não os acha bonitos à toa. É tudo uma questão de simetria e seleção natural. “A simetria é praticamente um sinônimo de beleza”, diz Walter Neves, biólogo e arqueólogo do Laboratório de Estudos Evolutivos da USP. “Os genes que determinam o lado direito e o lado esquerdo são os mesmos, então potencialmente todos nós deveríamos ser perfeitamente simétricos.”
Mas a expressão dos genes é influenciada pelas condições ambientais. Então, o individuo que não se alimentou direito, teve muitas doenças ou foi alvo de parasitas, por exemplo, infelizmente não vai exibir uma simetria perfeita. É por isso que sua irmã suspira pelo Brad Pitt, ou qualquer outro bonitão com traços perfeitos. Toda aquela simetria indica que o sujeito tem uma carga genética de boa qualidade e possivelmente uma boa saúde também.

Para o francês Michael Raymond, pesquisador em biologia evolutiva da Universidade de Montpellier, essa predileção é um claro indicativo de que a nossa noção de beleza está ligada diretamente a fatores biológicos. “Pouco a pouco, há uma seleção para que as preferências se orientem para as características que indicam a qualidade do indivíduo. Ou seja, nossa noção estética não é aleatória. É seleção natural.” Nada mais normal, portanto, que sejamos atraídos pelos sinais que reflitam esse bom desenvolvimento físico e genético. E demos a isso o nome de “beleza”.

Galileu

terça-feira, 2 de março de 2010

As mãos do Criador


Gn 1:26
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.
Sl 19:1
Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.